sexta-feira, 25 de junho de 2010

Declaração...

Eu amo a pouca luz da noite.
Amo a brisa gelada.
O céu estrelado.
As ruas vazias.

Amo o quase silêncio da noite.
Com ruídos escassos...
De choros, berros, gemidos...
Quem sabe... 

Eu amo as pessoas da noite.
Os desejos secretos que vêm à tona.
As faces em disfarces.
Corpos em êxtase.

Amo o ar sombrio da noite.
O perigo iminente em cada esquina.
A ameaça em cada passante.
A loucura em mim.

Sara Cristina de C. Zampronha


2 comentários:

  1. Perfeito!
    "Enquanto houver sombras, teremos a tranquilidade
    de estar tudo bem, afinal, é da existência das sombras que temos a certeza da Luz"
    De mim pra ti, amante da pouca luz.

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  2. Pô, você podia voltar a escrever!!!
    Escreve muito bem!

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