quarta-feira, 21 de julho de 2010

Fim.

De repente tudo era escuridão.
Uma escuridão de ausência.
Ausência de tudo.

Ela se sentiu flutuar no nada.
Era apenas seu corpo, nu, sem proteção
Naquele imenso vazio de dúvidas.

Teve medo de que nem ela mesma estivesse ali.

Abraçou as pernas.

Os olhos eram inúteis.
Tudo era o desconhecido
E era ameaçador.

Quis gritar, mas a voz não saía.
Esperneou em vão, desesperada.
Quando já não tinha forças, percebeu.

Aquilo era o fim.
Sara Cristina de Carvalho Zampronha

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mudando bastante o estilo....

Não tem título mesmo, esse....



Ela se aproveitou que o Sol não se escondera
E se deixou apaixonar
Por todo o seu amarelo no azul do céu.
O Sol a viu e se apaixonou por ela.
Querendo agradá-la, ficou rosa.
Ela fechou a cortina e foi embora...
Detestava rosa!
Sara Cristina de C. Zampronha


domingo, 4 de julho de 2010

Frio

O frio externo toma conta dos interiores
Das casas e das pessoas.
A maior dádiva vira angustia.
O gelo da casa te faz encolher,
O gelo das pessoas o imita e faz encolher o coração.

Sua fraca brasa não suporta...
Apaga, esfria, acaba.


Meu peito transborda de sentimentos
...
Em alguns momentos eu gostaria de poder esvaziá-lo.

Sara Cristina de C. Zampronha


 
ps: n, n sou eu... nunca serei eu na foto... eu axo... se a foto for assim, com ctz nunca serei eu...